sexta-feira, 28 de junho de 2013

OAB/SG perde um de seus conselheiros

Parentes e amigos participaram do 
velório no auditório da 8ª Subseção
Foto: Wagner Sales
                O corpo do advogado Eliézio Henrique Pereira, de 68 anos, foi enterrado na tarde desta sexta-feira (28/6), depois de ter sido velado no salão nobre da 8ª Subseção da OAB. Ele morreu na noite anterior, vítima de câncer.
                Amigo, alegre e sempre disposto para o trabalho, Eliézio acumulou durante a vida outras duas profissões: engenheiro civil e corretor de imóveis. Segundo seus familiares, um fato em sua vida o orgulhava muito: a de ter servido no Batalhão Suez e de ter participado das forças de paz da ONU no canal de Suez na década de 1960. Na volta da missão, entrou para a Polícia Militar e trabalhou como fotógrafo.  
                Eliézio participou ativamente das eleições realizadas pela OAB quando foi escolhida a atual diretoria executiva e os conselheiros da qual fazia parte.

Brasileiros no Egito

Vinte contingentes do Exército Brasileiros foram enviados ao Oriente Médio como parte das Forças de Paz da ONU no conflito existente entre o Estado de Israel , o Egito, e seus vizinhos árabes a partir de 1956. Criado por decreto do Congresso Nacional, o Batalhão Suez foi parte da Força Internacional de Emergência, em operação no Egito, ao longo do Canal de Suez, durante aquele conflito e nos anos posteriores.

terça-feira, 18 de junho de 2013

A Política brasileira em busca da modernidade

      
Por Elma Guimarães*    

          A cidadania moderna esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições. No nosso Brasil ainda há muito que fazer em relação à questão da cidadania, apesar das extraordinárias conquistas dos direitos após o fim do regime militar. Mesmo assim, a cidadania está muito distante de muitos brasileiros, pois a conquista dos direitos políticos, sociais e civis não consegue ocultar o drama de milhões de brasileiros pessoas em situação de miséria, altos índices de desemprego, da taxa significativa de analfabetos e semi analfabetos, sem falar do drama nacional das vítimas da violência particular e oficial.
             Contudo o grande obstáculo para o desenvolvimento de uma cidadania plena em todo e qualquer país em momento histórico é e tem sido a falta de educação para todos. A educação é um direito social que é pré requisito para todos os outros direitos cidadãos, é ela que garante às pessoas tomarem conhecimento de seus direitos e de se organizarem para lutar por eles. Devido falta de cuidado e de respeito com a educação pública no Brasil, hoje o gozo de certos direitos não consegue gerar o exercício de outros, ou seja, não se gera aqui uma cidadania plena, em pleno século XXI .  “Abre as asas sobre nós oh! senhora liberdade”, belas palavras do Autor ( Paulinho da Viola).  Estamos voando atrás desta Política  modernizada  pra todos nós.  
          A liberdade de expressão e o direito ao voto não garantem, necessariamente, o direito à saúde, ao emprego, à moradia, ao lazer, à segurança, à previdência social, enfim, aos direitos sociais definidos no artigo 6º do capítulo II da nossa Constituição Federal de 1988. O voto, sozinho, não é garantia de governos comprometidos com a plenitude do exercício dos diretos sociais e com a resolução parcial ou definitiva dos problemas básicos da população.  Infelizmente nosso povo vive sempre de esperanças. .


Elma Guimarães é advogada, professora universitária. Integra a direção da Comissão da OAB Mulher-SG.